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Pinot Noir X Pinot Grigio: qual a diferença dos dois vinhos?

Pinot Noir e Pinot Grigio são duas uvas – uma tinta e outra branca – que produzem alguns dos vinhos mais elegantes e cobiçados do mundo. A Pinot Noir é a estrela da região Borgonha, na França, já a Pinot Grigio produz belos vinhos no Nordeste da Itália e em outros países.

Por muito tempo acreditou-se que Pinot Noir e Pinot Grigio fosse duas variedades da mesma família de uvas Pinot, à qual pertencem também a Pinot Blanc e a Pinot Meunier, entre outras. Esta última é uma das cepas autorizadas para a produção do Champagne.

Recentes análises genéticas revelaram, porém, que as duas uvas não são exatamente variedades diferentes, mas apenas duas mutações da mesma cepa. A Pinot é uma das uvas mais longevas, com cerca de 2 mil anos de história, que ao longo dos séculos sofreu mutações.

Duas teorias explicariam a origem do nome Pinot: uma diz que deriva do italiano Pignola ou Pignolo pelo cacho lembrar uma pinha; a segunda versão sugere que o termo se refere a lugares na França onde a variedade era cultivada desde a Idade Média.

Características da Pinot Noir

A Pinot Noir dá vida a vinhos sutilmente aromáticos, pouco encorpados e com taninos macios e delicados. Aromas de cranberry, cereja, framboesa, ameixa preta, cravo e cogumelos podem ser encontrados nos vinhos Pinot Noir.

Conhecida como Pinot Nero na Itália e Spätburgunder na Alemanha, é difundida também nos Estados Unidos e na América Latina. Produtores do mundo inteiro tentam reproduzir a elegância e complexidade dos Pinot Noir da Borgonha.

Característica da Pinot Grigio

Grigio em italiano significa cinza e é exatamente essa a cor da casca dessa uva: um violeta acinzentado. Na França, onde também é difundida, sobretudo na Alsácia, é conhecida como Pinot Gris.

Ela produz vinhos branco minerais e secos na Itália e frutados e doces na França. São vinhos com aromas delicados de limão siciliano, maçã golden, melão, nectarina e pêssego, leves em boca e com baixo álcool.

São perfeitos para serem tomados sozinhos, mas também para acompanhar peixes, caranguejo e queijos suaves.

Fonte: G1