A melhor vinícola do mundo é da Argentina. Das 50 melhores vinícolas do mundo, a Catena Zapata, que fica em Mendoza, capital dos vinhos do país vizinho, ficou em primeiro lugar no prêmio World Best Vineyards.
A premiação, que neste ano aconteceu na Bodegas Beronia, um vinhedo renomado na região Rioja, na Espanha, é responsável por eleger as melhores vinícolas do mundo. Além da vinícola argentina – que também foi eleita a melhor da América do Sul – outra sul-americana está no top 5: a chilena Vik ficou em terceira posição.
“Meu bisavô, Nicolás Zapata, em Mendoza, na Argentina, que plantou pela primeira vez em 1902, há mais de 120 anos, acho que ele não poderia imaginar que sua bisneta estaria aqui recebendo esse prêmio de melhor vinhedo do mundo. É muito emocionante e valida todo o trabalho que estamos fazendo”, disse emocionada Laura Catena, diretora executiva da vinícola ao receber o prêmio.
Fundada em 1902, a Bodega Catena Zapata da Argentina é conhecida por seu papel pioneiro na ressurreição da variedade de uva Malbec e na descoberta de terroirs de altitude extrema no sopé andino da cidade Mendoza.
Neste ano seis vinícolas da América do Sul ficaram entre os 10 melhores vinhedos. Entre os europeus, a Bodegas Marqués de Riscal, da Espanha, e mais dois vinhedos ficaram entre os primeiros dez melhores e outros seis da Europa figuram entre os top 20.
Em quarto lugar ficou uma vinícola da África do Sul, a Criation Wine, e em quinta posição ficou o Château Smith Haut Lafitte, da região de Bordeaux, na França.
A lista e os prêmios dos Melhores Vinhedos do Mundo são organizados e compilados pela William Reed Business Media.
A lista é criada a partir dos votos da The World’s Best Vineyards Academy, composta por pouco menos de 500 especialistas globais em vinhos e viagens. Para criar a academia, o mundo é dividido em 22 regiões, cada uma com uma cadeira da academia. A presidência da academia recruta 36 eleitores que representam a região.
De acordo com os organizadores, ao menos 25% dos painelistas de cada região mudam a cada ano para garantir novas perspectivas.
O painel de cada região é composto por sommeliers, jornalistas especializados em vinhos, especialistas em viagens e conhecedores de vinho que viajam com frequência.
Fonte: CNN Brasil